domingo, 8 de junho de 2008

Os Smartphones finalmente ficaram smart

No mundo da tecnologia, as novidades, muitas vezes, são mais atraentes durante as chamadas dos comerciais do que no “momento da verdade”, quando as experimentamos na prática.

Essa é uma realidade inexorável no caso dos aparelhos ditos celulares inteligentes, ou smartphones. Neste caso em especial, a Apple acaba de lançar seu sabor de smartphone, ou iPhone, um celular com design elegante, ampla tela sensível ao toque, navegação amigável e reprodução de vídeos, músicas e fotos em alta definição.

Com interface multimídia, Wi-Fi e Bluetooth, o iPhone une o melhor do fenômeno iPod ao que há de mais moderno no que diz respeito à integração das funcionalidades de agenda, câmera digital, Internet, relógio, calculadora, plataforma portátil para games e e-books e telefone celular em um só corpo.

Dado o cenário acima, vale o questionamento: Será o iPhone apenas mais um gadget eletrônico a engordar a lista dos modismos tecnológicos? A resposta é um sonoro NÃO. Este aparelho é, de fato, um divisor de águas na direção da convergência absoluta das tecnologias móveis. Mesmo não apresentando a maior lista de funcionalidades do mercado, pois não traz a função de GPS, o iPhone revoluciona o aspecto da usabilidade em toda a sua amplitude.

A primeira grande novidade no projeto é a inexistência de teclas, substituídas por um teclado virtual, exibido apenas quando necessário.O iPhone possui, ainda, sensor de movimento. Assim, o simples gesto de levar o telefone à orelha, faz com que a ligação seja atendida. Girá-lo, por sua vez, faz com que sua tela seja exibida em modo wide-screen. Outra inovação é o zoom de imagens com um gesto de pinça, abrindo o polegar e o indicador sobre a tela. O movimento inverso reduz o conteúdo exibido.

A partir de agora, contamos com celulares que rompem definitivamente as barreiras da interface, até então pequena e pouco amigável para a execução das tarefas do dia-a-dia on-line. É o início da convergência ubíqua numa única plataforma móvel de comunicação, acesso à informação e entretenimento. A época em que o celular absorveu o PDA, englobando a agenda, os contatos e o acesso ao e-mail pessoal, ficou para trás. Agora acessamos a previsão do tempo, as cotações da bolsa de valores, o Google Maps e o YouTube na telinha.

No aspecto conectividade, além da transmissão de dados por meio da rede celular (Edge), os smartphones de última geração permitem ainda a conexão via redes Wi-Fi, fazendo o chaveamento de forma automática quando uma rede wireless estiver disponível, minimizando o custo do acesso à Internet.

Finalmente, a revolução decorrente do surgimento de dispositivos tão amigáveis quanto o iPhone será vivenciada num futuro muito próximo, pois a tecnologia e os modelos de negócio necessários para o suporte à uma robusta convergência digital já estão acessíveis. Assim, veremos a aceleração de iniciativas de entretenimento, marketing e pagamento móvel, resultante do uso massivo dessas novas plataformas.

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